BCE, Fed e Banco de Inglaterra devem começar a cortar taxas de juro no próximo ano

Segundo o banco de investimentos japonês, Nomura, é esperado que os bancos centrais comecem a inverter a política monetária à medida que aumenta o risco de recessão.

Desde março deste ano que se assiste a um aumento nas taxas de juro na Reserva Federal Norte-Americana (Fed), que atualmente se situam num intervalo de 1,5% e 1,75%, como forma de combate ao aumento da inflação. Com estas medidas restritivas, prevê-se que a inflação abrande, o que permitirá cortar nas taxas de juro já a partir de setembro de 2023.

No que diz respeito ao Banco Central Europeu (BCE), o banco japonês estima que as taxas de juro continuem a aumentar até março de 2023 e que logo em junho se verifique uma descida de 25 pontos base.

De igual forma, espera-se que o Banco de Inglaterra continue a subir as taxas de juro até ao final deste ano e que em maio/junho do próximo ano já se verifiquem cortes.

Desde o início da guerra, as previsões da inflação são para que fique acima dos 2% em média em 2023. O banco japonês espera agora que com estas medidas por parte dos bancos centrais, a inflação caia abaixo de 2% no segundo semestre de 2023, verificando-se projeções mais animadoras.